quarta-feira, 9 de maio de 2012

AULA PROGRAMADA - LÍNGUA PORTUGUESA - 2º ANO

Transitividade verbal –
objeto direto e objeto indireto

Leiam este poema, de Elias José, e respondam as questões:

Tempo
Passou o tempo de roubar amoras,
mangas, goiabas e mexericas
no quintal dos vizinhos.
Passou o tempo de sonhar vitórias,
com sorriso de campeão
de futebol, basquete ou corrida de carro.
Passou o tempo de empinar pipas
e dar asas aos olhos e ao corpo
para soltar-me no espaço com elas.
Passou o tempo de não ter vergonha
de ser rei dos castelos de areia
ou de esconder tesouros de figurinhas,
bolinhas de gude e pedras preciosas.
Passou o tempo de caçar briga,
chamar pro braço ou xingar a mãe
e a raça toda do amigo-inimigo.
Chegou um tempo de sonhar com a noite
na cidade, com todas as luzes e sons
que ainda amedrontam quando chamam.
Chegou o tempo de brigar com o mundo,
sentir sufoco, calor nas mãos
e asas nos pés que querem sumir,
sair de casa e ganhar o mundo.
Chegou o tempo de pensar em namoradas
e sonhar com corpos e beijos
que vivem mais nos poemas que no real.
(Cantigas de adolescer. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. p. 40-1.)

1) Na frase Passou o tempo de roubar amoras temos um:
a) verbo transitivo direto
b) verbo transitivo indireto
c) intransitivo
d) complemento verbal
e) Transitivo direto e indireto

2)  Na frase Passou o tempo de empinar pipas o termo em negrito é:
a) Verbo transitivo indireto
b) intransitivo
c) verbo transitivo direto
d) complemento nominal


3 - A qual período de tempopela qual uma pessoa passa a estrofe abaixo se refere:
Chegou o tempo de brigar com o mundo,
sentir sufoco, calor nas mãos
e asas nos pés que querem sumir,
sair de casa e ganhar o mundo.

R: ___________________________________________

4) Falar de objeto direto, indireto, VTDI é falar de:
 a) termos acessórios da oração
b) sujeito
c) termos integrantes do sujeito
d) termos integrantes da oração
e) n.d.a

Cada um poste sua resposta nos comentários (essa tarefa constitui nota mensal) - Não esqueça de escrever seu nome no final da postagem.



AULA PROGRAMADA - LÍNGUA PORTUGUESA - 1º ANO

 Leia o texto abaixo e responda aos questionamentos.

Fonemas e letras

Sons e letras não são a mesma coisa

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Para você som e letra é a mesma coisa? Então você está precisando estudar fonologia, parte da gramática que se dedica a estudar os sons da língua. Vamos fazer essa viagem acompanhados de Emília, a bonequinha de pano de Monteiro Lobato:
“Trotou, trotou e, depois de muito trotar, deu com eles numa região onde o ar chiava de modo estranho.
- Que zumbido será esse? – indagou a menina. – Parece que aqui andam voando por aqui milhões de vespas invisíveis.
- É que já entramos em terras do País da Gramática – explicou o rinoceronte. Estes zumbidos são os Sons Orais, que voam soltos no espaço.
- Não comece a falar difícil que nós ficamos na mesma – observou Emília. – Sons orais, que pedantismo é esse?
Som Oral quer dizer som produzido pela boca. A, E, I, O, U são sons orais, como dizem os senhores gramáticos.
- Pois diga logo que são letras! Gritou Emília.
Mas não são letras! – protestou o rinoceronte Quando você diz A ou Ó você está produzindo um som, não está escrevendo uma letra. Letras são sinaizinhos que os homens usam para representar estes sons. Primeiro há os sons, depois é que aparecem as letras, para marcar esses sons. Entendeu?
Monteiro Lobato, "Emília no País da Gramática"

O rinoceronte tem toda a razão. Ele chamou a atenção para um fato importante, que muitas vezes a gente nem percebe. Sons e letras são coisas diferentes. Ouvimos os sons e vemos as letras. As letras existem para representar os sons. Quando nos alfabetizamos, aprendemos a relacionar as letras com os sons. Passamos da linguagem oral para a linguagem escrita.

Letras representam fonemas

Os sons da nossa fala são produzidos pelo aparelho fonador. Esses sons são chamados de "fonemas". Na escrita, representamos os fonemas por meio de letras.

A partir desse texto retirado de:
http://educacao.uol.com.br/portugues/fonologia-1-sons-e-letras-nao-sao-a-mesma-coisa.jhtm
RESPONDA:
1) Qual a diferença entre fonema e letra
2) Retire do texto uma palavra e faça a contagem dos fonemas e das letras.
3) Encontre um dígrafo e um encontro consonantal e copie classificando-os.

AULA PROGRAMADA - LITERATURA 1º ANO

  • TROVADORISMO
  •  Como forma de se apropriarem do conhecimento adquirido em nossa aula no data-show sobre Trovadorismo, trago aqui uma comparação, uma música cujo autor é do sexo masculino, o intérprete da música é do sexo masculino, porém a letra revela um eu-lírico feminino.
  • Baseados no conhecimento adquirido em nossas aulas de literatura respondam considerando a letra E MÚSICA de Cazuza.
1-  Qual é o eu lírico que fala nessa música (feminino ou masculino).
2 - E o autor e o intérprete? (masculino ou feminino?)
3-  Caracterizem o eu-lírico da música. (Como ele é, como age...)



AULA PROGRAMADA - 2º ANO - LITERATURA

Leiam a poesia abaixo, que pertence a Gonçalves Dias, poeta da primeira geração do Romantismo. Depois, pesquisem uma poesia de uma das gerações românticas, copiem, postem nos comentários enfatizando a qual geração pertence a poesia, qual autor escreveu e elenquem 3 características da geração escolhida. (atenção não copiem um do outro pois poema repetido terá nota zero). A tarefa constitui nota mensal.

CANÇÃO DO EXÍLIO
Gonçalves Dias

Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá. 

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

AULA PROGRAMADA - 2 ANO LITERATURA

 Leiam a poesia abaixo, que pertence a Gonçalves Dias, poeta da primeira geração do Romantismo. Depois, pesquisem uma poesia de uma das gerações românticas, copiem, postem nos comentários enfatizando a qual geração pertence a poesia, qual autor escreveu e elenquem 3 características da geração escolhida. (atenção não copiem um do outro pois poema repetido terá nota zero). A tarefa constitui nota mensal.

Canção do Exílio
Gonçalves Dias

"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá. 

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.






terça-feira, 8 de maio de 2012

AULA PROGRAMADA PRODUÇÃO INTERATIVA - 1º ANO

CRÔNICA

Recado ao Senhor 903 

 

“Vizinho,Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito a repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor; é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.
[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”

A partir da leitura da crônica e de ter estudado suas características,  responda (no tópico comentários). As respostas deverão ser bem elaboradas.
Todas as respostas serão avaliadas e terão atribuição de nota mensal para o segundo bimestre.

      1)      Essa crônica aborda um fato corriqueiro? Se sim, explique segundo as características da crônica o porque e aponte com exemplo do texto (retire um trechinho).
2    2)      Qual é a crítica trabalhada na crônica? Exemplifique retirando um trechinho do texto.
3    3)      A descrição dos personagens é pormenorizada. Se não é, diga o porque de acordo com as características de crônicas.
4    4)   Qual é o tipo de narrador? Exemplifique com uma citação retirada da crônica.
5    5)      A linguagem é simples ou rebuscada? Porque se utiliza esse tipo de linguagem nas crônicas?
6    6)      O que confere o humor da crônica?
7    7) Crônica tem muitos personagens? Sim, não e porque?

      Para saber mais sobre crônica acesse o site: http://www.brasilescola.com/redacao/a-cronica.htm

    BOM TRABALHO!
7

AULA PROGRAMADA

AULA PROGRAMADA - PRODUÇÃO INTERATIVA - 2º ANO EMI




CAROS ALUNOS, APÓS LEREM SOBRE ARTIGO DE OPINIÃO NO SITE

http://www.brasilescola.com/redacao/artigo-opiniao.htm

LEIAM O TEXTO ABAIXO COPIEM E RESPONDAM AS QUESTÕES (NO CADERNO).
A TAREFA SERÁ DEVIDAMENTE AVALIADA E SERÁ CREDITADA UMA NOTA MENSAL.
 
Texto:
Paz social


          Está comprovado que a violência só gera violência. A rua serve para a criança como uma escola preparatória. Do menino marginal, esculpe-se o adulto marginal, talhado diariamente por uma sociedade violenta que lhe nega condições básicas de vida.
         Por trás de um garoto abandonado existe um adulto abandonado. E o garoto abandonado de hoje é o adulto abandonado de amanhã. É um círculo vicioso, em que todos são vítimas, em maior ou menor escala. Vítimas de uma sociedade que não consegue garantir um mínimo de paz social.
Paz social significa poder andar na rua sem ser incomodado por pivetes. Isso porque, num país civilizado, não existem pivetes. Existem crianças desenvolvendo suas potencialidades. Paz é não ter medo de seqüestradores. È nunca desejar comprar uma arma para se defender ou querer se refugiar em Miami. É não considerar normal a idéia de que o extermínio de crianças ou adultos garanta a segurança
  & nbsp;    Entender a infância marginal significa entender por que um menino vai para a rua e não para a escola. Essa é, em essência, a diferença entre o garoto que está dentro do carro, de vidros fechados, e aquele que se aproxima do carro para vender chiclete ou pedir esmola. E essa é a diferença entre desenvolvido e um país de Terceiro Mundo.
       É também entender a história do Brasil, marcada pelo descaso das elites em relação aos menos privilegiados. Esse descaso é simbolizado por uma frase que fez muito sucesso na política brasileira: caso social é caso de polícia.
      A frase surgiu como uma justificativa para o tratamento dado ao trabalhador no começo do século XX. Em outras palavras, é a mesma postura que as pessoas assumem hoje em relação à infância carente e aos meninos de rua.

Fonte: DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 1993.
Sobre o texto:
1. A produção de um artigo de opinião pressupõe a existência de uma situação social de comunicação em que estejam envolvidos, por exemplo, um jornal ou uma revista, seu editor, um articulista convidado e os leitores, isto é, pessoa interessadas em conhecer a opinião do referido articulista sobre determinados assuntos.
a. Quem é o articulista, isto é, o autor do artigo de opinião, “Paz social”? Você já havia lido outros textos escritos por ele? Comente.
b. A que público o texto é dirigido?
c. Esse texto poderia ser publicados em que veículos de comunicação?
d. Qual a variante linguística predominante no texto? Justifique.
2. Qual é o assunto focalizado nesse artigo? Em que parágrafo do texto pode-se identificá-lo?
3. Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
Na introdução do texto, o autor deve situar o leitor sobre o tema abordado e posicionar-se a respeito dele, apresentando a idéia principal /tese que será desenvolvida.
a. Qual é a ideia principal do texto “Paz social”?
b. Qual o primeiro argumento usado por Dimenstein para defender a sua afirmação de “violência gera violência”. Transcreva esse argumento.
c. E no segundo parágrafo, qual foi o outro argumento apresentado pelo autor?
d. No quarto parágrafo, qual foi o argumento utilizado pelo autor, para mostrar a diferença um país desenvolvido e um país de Terceiro Mundo?
4. Explique a seguinte passagem do texto:
Do menino marginal, esculpe-se o adulto marginal talhado diariamente por uma sociedade violenta que lhe nega condições básicas de vida.
5. Releia o terceiro parágrafo do texto em que o autor fala de paz social. Para o articulista:
a. O que é paz social? Responda parafraseando a visão do autor.
b. O que pode garantir a paz em uma sociedade?
6. De acordo com o texto, relacione “infância marginal” com país desenvolvido e país de Terceiro Mundo.
7. Esse artigo faz parte do livro “O cidadão de Papel”, de G. Dimenstein. Relacione esse título aos problemas sociais enfrentados pela sociedade atual.

REFERÊNCIA: OLIVEIRA, Lazuita Goretti. Disponível In: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13376

BOM TRABALHO!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

AULA PROGRAMADA - 3 ANO LÍNGUA PORTUGUESA


AULA PROGRAMADA 3º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA


CONCORDÂNCIA NOMINAL
Caros alunos, aula programada é momento de pesquisa. Portanto, fica aqui a tarefa da semana de 14 a 18: pesquisem em sites, revistas ou livros e encontrem alguma frase com concordância nominal errada. Após, transcrevam para o blogger, dizendo qual é a regra da Concordância Nominal que se refere a frase. Não se esqueçam de citar as referências.