AUGUSTO DOS ANJOS – DEVEM FAZER ESSA PROVA: DANIELY, PEDRO MELO,
CAROLINA CODOGNOTO, THAYNARA, LARRISA SATIL, DOUGLAS
1. Leia o soneto a seguir:
Psicologia de um vencido
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos, Eu, Rio de Janeiro, Livr. São José, 1965.
A partir desse soneto, é correto afirmar:
1. A partir do texto lido, responda: O que é cientificismo?
2
– Retire do texto um trecho em que o cientificismo apareça e descreva como você
chegou a essa conclusão.
3
– Escreva abaixo, a interpretação dessa poesia.
4 – Elenque outra característica presente na poesia acima, sem
ser o cientificismo (no caderno você encontrará essa resposta). Diga o porquê,
retirando, para enriquecer sua resposta, elementos do texto que comprovem.
5
- Versos íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua
chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Escreva ao
menos duas características do pré-modernismo encontradas em Augusto dos Anjos
nessa poesia. Em ambos os casos, retire trechos da poesia que comprovem sua
resposta.
6 – Qual foi a
mensagem que Augusto dos Anjos nos quis passar com esses versos?
1- A maneira como o autor escreve expressa o cientifismo que ele acredita, baseando se na razão e na ciência usando assim palavras mais difíceis, complexas, numa linguagem mais padrão e cientifica.
ResponderExcluir2-Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
3-Ele um ser vivo,desde pequeno sofre com os incômodos que se criam ao pensar na questão da morte, e nos vermes que vão passar a comê-lo e a destruí-lo após a sua morte.
4- Sua obsessão pela morte.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
a morte é representada através do verme e do sangue, sendo que isso representa o morrer, o se desfazer da vida.
5-Negativismo e pessimismo:
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Desejo de morte:
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
6-Ele nos quis passar a mensagem de que nos comportamos como feras, sendo falsos, pois da mesma maneira que hoje ajudamos uns aos outros amanhã estaremos nos maltratando; isto esta claramente apresentado nos versos:
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
O autor também nos coloca como seres ingratos, não dando o devido valor as coisas, pois só vemos como as pessoas nos tratam após nossas atitudes. Isso se expressa nos versos:
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Alunas: Taynara, Carolina e Laryssa.
1 - partir do texto lido, responda: O que é cientificismo?
ResponderExcluirR= É uma doutrina, que consideram os conhecimentos científicos como definitivos. Tem a razão como base pode ser tomada como uma doutrina semelhante ao racionalismo, o conhecimento científico é um conhecimento real somente aquilo que é expressado em quantitativamente ou formalizado, pode ser um contéudo de verdadeiro conhecimento. A crença de que a ciência pode explicar tudo.
O exagero na importância de uma teoria científica pretendendo aplicá-la a fenômenos que vão além do escopo da mesma, Uma ideologia baseada em uma interpretação errada ou que extrapola o que uma teoria científica diz.
2 – Retire do texto um trecho em que o cientificismo apareça e descreva como você chegou a essa conclusão.
R= Eu, filho do carbono e do amoníaco. Ele trabalha com o cientificismo nas poesias resumindo incluído a ciência, neste trecho percebe que tem a inclusão da ciência, (carbono e amoníaco). O cientificismo defende ser possível alcançar as respostas para tais questões transcendentais e todas as demais com base na metodologia científica e no empirismo natural.
3 – Escreva abaixo, a interpretação dessa poesia.
R = Psicologia de um vencido. A poesia retrata e traz a temática do Evolucionismo. De profundo pessimismo e de visão cósmica, o eu lírico não se encontra neste mundo repugnante. Ele diz que existe palavras antipoéticas no poema como Carbono, amoníaco, rutilância, epigenesis, zodíaco.
4 – Elenque outra característica presente na poesia acima, sem ser o cientificismo (no caderno você encontrará essa resposta). Diga o porquê, retirando, para enriquecer sua resposta, elementos do texto que comprovem.
R = Característica presente no poema é naturalista e simbolista. Naturalista - A influência má dos signos do zodíaco.
5 - Versos íntimos
R = A influência má dos signos do zodíaco.