ESTUDO
DIRIGIDO
1 - Na primeira fase do
Modernismo que vai de 1922 a 1930 temos
que os autores procuram subverter a linguagem, fazendo com que as obras e
poesias fossem feitas de liberdade. Nessa fase, temos como principais autores: Oswald de Andrade,
Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado.
Pensando nesse trabalho com a linguagem, da
liberdade, do fazer poético livre escolha um dos autores e uma poesia ou um trecho
do livro de algum deles e publique. Ao mesmo tempo, explique com suas palavras
o que a poesia ou o texto queria dizer, e quais elementos da primeira geração
trazia em seu bojo.
2 - Após estudar a primeira fase, que tal
falarmos um pouquinho de uma rapsódia chamada Macunaíma de Mário de Andrade.
A - Faça um breve roteiro explicando toda a
história depois fale de que maneira a Antropofagia aparece na obra.
B - Como é a linguagem de Macunaíma?
4 – Exemplifique algumas críticas que a obra
discute (exemplo: a preguiça do povo brasileiro).
5 – Encontre um trecho da obra que acha
interessante e poste.
1 - Na primeira fase do Modernismo que vai de 1922 a 1930 temos que os autores procuram subverter a linguagem, fazendo com que as obras e poesias fossem feitas de liberdade. Nessa fase, temos como principais autores: Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado.
ResponderExcluirPensando nesse trabalho com a linguagem, da liberdade, do fazer poético livre escolha um dos autores e uma poesia ou um trecho do livro de algum deles e publique. Ao mesmo tempo, explique com suas palavras o que a poesia ou o texto queria dizer, e quais elementos da primeira geração trazia em seu bojo.
R: ''Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.''
Oswald de Andrade
O poema faz uma critica a imposição dos costumes dos brancos aos indígenas nativos.
2 - Após estudar a primeira fase, que tal falarmos um pouquinho de uma rapsódia chamada Macunaíma de Mário de Andrade.
A - Faça um breve roteiro explicando toda a história depois fale de que maneira a Antropofagia aparece na obra.
R: A obra traz um anti-herói com uma mente meticulosa que vai atrás de uma aventura regada de emoção e erotismo com um toque de simbologia. O personagem é um índio que representa o povo brasileiro, mostrando a atração pela cidade grande de São Paulo.
B - Como é a linguagem de Macunaíma?
R: Era uma linguagem coloquial utilizada para aproximar o leitor da obra, e também critica a linguagem empolada do parnasianismo.
4 – Exemplifique algumas críticas que a obra discute (exemplo: a preguiça do povo brasileiro).
R: A obra usa o personagem para criticar a hapatia do povo brasileiro na época, a obra foi inovadora ao lançar novas expressões como "Ai, que preguiça!", e ''Vai tomar banho””.
5 – Encontre um trecho da obra que acha interessante e poste.
R:“Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a falar exclamava: – Ai! Que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros (...)”
Nome: Juliane Codognotto Munari Nº:10 3º ano EMI
ResponderExcluirEXERCÍCIO 1:
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira
Ele quis dizer que só o corpo pode sentir prazer alma não sente prazer com outra alma e devemos deixar nosso corpo sentir o prazer em outro corpo.
É um poema reflexivo onde não existe rimas, ele se aproxima de um texto em prosa porém sem perder seu carater poético, o tema principal na maioria dos seus poemas é a morte.
EXERCÍCIO 2:
A)Macunaíma nasce perto de um rio onde desde de pequeno já desperta seus desejos sexuais, quando cresce ele conhece Ci a deusa do mato com quem ele tenta ter relação com ela, porém ela nega.Passado um tempo el ase apaixona por ele se casam e tem um filho que morre envenenado logo depois ela também morre.
no final do livro o herói é destroçado e perde definitivamente a muiraquitã. Cansado de tudo, Macunaíma vai para o céu transformado na Constelação da Ursa Maior.
a antropofagia aparece quando macunaíma mata o gigante e come sua carne e tira o que é util e o que não presta é eliminado.
B)É uma linguagem coloquial utilizada pra aproximar o leitor da obra,e também faz um a crítica a linguagem parnasiana.
EXERCÍCIO 4:
Brincar= sexualidade prazer do sexo, sem pensar na procriação. Brincar no sentido lúdico, erótico.
EXERCÍCIO 5:
Capítulo II - Maioridade
De tanto aprontar, foi abandonado pela mãe no meio do mato. Tremelicando, com as perninhas em arco, Macunaíma botou o pé na estrada até que topou com o Curupira e perguntou-lhe como faria para voltar pra casa. Maliciosamente, o Curupira ensina-lhe um caminho errado que Macunaíma, por preguiça, não seguiu. Escapando do monstro, o herói topou com uma voz que cantava uma toada lenta: era a cotia, que depois de ouvir o piá contar como enganara o Curupira, jogou-lhe em cima calda envenenada de mandioca. Isto fez Macunaíma crescer, atingindo o “tamanho dum homem taludo”.
1)Manifesto da Poesia Pau Brasil
ResponderExcluirOswald expressa nele o desejo de que o Brasil passe a ser cultura de exportação, como foi a árvore pau-brasil. Defende também que a sua poesia seja um produto cultural que não deva nada à cultura europeia e que possa, inclusive, vir a influenciá-la.
2-a) A história de Macunaíma acontece no Amazonas, é fruto do conhecimento,das lendas e mitos indígenas e folclóricos
A cena em que macunaíma se banha no rio com seus dois outros irmãos, representa três etnias que formaram no brasil. Macunaíma é um retrato do povo brasileiro, dizendo que o povo não tem caráter.
Que é como o macunaima come o gigante e come oque é de bom e deglute oque é de ruim. ruim
B)A linguagem é bem Brasileira,com tom bem humorado e e com criticas aos parnasianos
4)Apatia,falta de animo preguiçoso e acomodado,todos esses elementos o autor procura mostrar no livro o perfil da maioria dos brasileiros.
5)“Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a falar exclamava: – Ai! Que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros (...)”
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ResponderExcluirFabio Henrique
ResponderExcluir1-
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Ele critica a gramatica , da língua portuguesa , falando que o povo da nação brasileira deve usá-la como se fala.
A Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera. Foi o período mais radical do movimento modernista, justamente em consequência da necessidade de romper com todas as estruturas do passado. Daí o caráter anárquico dessa primeira fase modernista e seu forte sentido destruidor, assim definido por Mário de Andrade.
2-a- Fala-se que Macunaima era uma criança que começou a falar somente aos 6 anos porque era uma criança muito preguiçosa , sendo assim logo que começou a falar , já foi apensae em sexo,querendo “brincar” com as meninas , querendo tomar banho. Macunaima possuía uma pedra a qual ele preservava muito, ele por si tenta se aproveitar de Ci , a Mãe do mato , dando-lhe uma paulada na cabeca dela, tamben numa batalha contra o gigante ocorre processo antropofágico , pois ele lança o gigante dentro da macarronada e o mata , comendo-o . Macunaima acaba se apaixonando por Ci , eles tem um filho , mas uma cobra envenena o leite da mãe e acaba matando o filho .
2-b- Satirizam a Língua Portuguesa , principalmente no aspecto escrito , faz uma sátira : português do jeito brasileiro de se falar. Discurso direto livre , uso da linguagem cotidiana o uso do chamados “erro” da linguagem .
2-c- A preguiça do personagem , a qual se repete pelo livro , quando se encontra em alguma dificuldade repete a fala, demonstrando o jeito que o brasileiro é .
2-d- Encontra Ci, a Mãe do Mato e inventa com ela lindas e novas maneiras de gozos de amor. O resultado desse idílio é o nascimento de um curumi, que morreu prematuramente depois de mamar no único peito de Ci, envenenado pela Cobra Preta. Enterrado o filho, Ci também resolveu deixar este mundo. Deu ao herói sua muiraquitã famosa e subiu pro céu por um cipó, transformando-se numa estrela. Sendo assim o filho de Ci e Macunaima enterrado surge um pé de guarana no local.
Caiena Gonçalves Nascimento
ResponderExcluir3º ano
1)
Vício da fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade
R: Este poema pode ser interpretado de varias maneiras, muitos vão pensar que a critica está no modo como as pessoas falam, pois tem mania de '' cortar'' as palavras para ficar mais fácil a pronúncia.O poema não está criticando quem fala errado, está criticando àquele que chega à conclusão de que as pessoas que mantém esse tipo de fala no seu cotidiano não poderiam ter um futuro melhor que aquelas que falam corretamente, o titulo já diz: Vício na fala. O vício de linguaguem pode váriar de região pra região, e a cultura também influnencia muito nisso.
2)"Macunaíma" É uma obra literária que junta todas as tradições. Assim, é uma obra que busca sintetizar o caráter brasileiro. Uma leitura possível é a de que o povo brasileiro não tem um caráter definido e o Brasil é um país grande como o corpo de Macunaíma, mas imaturo, característica que é simbolizada pela cabeça pequena do herói.
B ) R: Era uma linguagem coloquial e bem humorada.
4 ) R: O autor usa o próprio Macumaima para mostrar hapatia do povo brasileiro na época, a obra foi inovadora ao lançar novas expressões como "Ai, que preguiça!", e ''Vai tomar banho””.
5 )“Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a falar exclamava: – Ai! Que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros (...)”
1) ARTE DE AMAR (Manuel Bandeira)
ResponderExcluirSe queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira
As poesias do Bandeira faz-nos pensar de um mundo além da realidade onde todos podem se felizes podem tomar decisões sem pensar no que as pessoas vão pensar, um mundo onde todos são livres e podem dizer o que pensam e de quem pensam, onde nem raça ou cor interferem. Se a pessoa é pobre ou não no fim só o que importa é ser feliz e se sentir bem consigo mesma.
A ideia basilar dos seus integrantes era a de romper com os padrões tradicionais da arte. Destarte, na poesia, isso ocorreu de forma bastante marcante, uma vez que a versificação tradicional cedeu espaço aos versos livres. Temas, como, por exemplo, o do cotidiano brasileiro foram trazidos à tona através dos versos modernos, que o faz de maneira mais leve e reflexiva.
Aluna: Lúbina Leslie Laguna
1- Oswald de Andrade:
ResponderExcluirO Capoeira
Qué apanhá sordado?
O que?
Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçado.
Nesse poema o autor descreve uma cena rapidamente sem enrrolar e com dizeres nacionais.
2-a) Macunaima é uma obra que fala sobre o homem brasileiro um sujeito que quer tirar vantagens em tudo, preguiçoso, malandro, safado, em em toda a obra mostra muito isso ele é um índio que só começou a falar com 6 anos e já foi falando besteiras, em uma parte da obra ele vai tomar banho em uma fonte magica e sai branco dos olhos azuis de dentro dela, seus irmãos vendo aquilo tentam ficar iguais a ele e um entra na água e quando ele sai de dentro como a água já estava suja ele sai vermelho ou seja índio e o outro irmão dele coloca só a palma da mão e fica negro da palma branca, o processo de antropofagia acontece quando Macunaima come o gigante adquiri oque é bom e o resto é expelido pelo corpo. Macunaima tem um filho com Ci mas o filho morre pois uma cobra envenena o leite de Ci e o bebê morre envenenado, no tumulo da criança nasce um pé de guarana que só encontrado no Brasil. E macunaima vai embora para São Paula atrás de um talismã que Ci deu para ele antes de virar uma estrela e chegando em São Paulo tudo era estranho para Macunaima mas logo ele se adaptou com tudo aquilo.
b)É uma linguagem bem da época com seus dizeres próprios um vocabulário regional de todos os pontos do Brasil.
4-A obra fala muito sobre a preguiça do povo brasileiro, a vontade sempre de querer tirar vantagem em cima de tudo, mentiroso, traira, ladrão e egoísta.
5-” Ai que preguiça”.
Respostas:
ResponderExcluir1) Manuel Bandeira com a obra CONSOADA
Quando a Indesejadadas gentes chegar
( não sei se dura ou caroável)
Talvez eu tenha medo
Talvez sorria,ou diga:
-Alo,iniludível!
O meu dia foi bom,pode a noite descer
( A noite com os seus sortilégios)
Encontrará lavrado o campo,a casa limpa.
A mesa posta
Com cada coisa em seu lugar.
Manuel Bandeira crítica a literatura.
Revela-se sempre um Humanista
Manuel passou a abordar temas com mais Encanto,sendo que meritos deles tinha foco nas recordações de infancia.
2) A-Nessa obra a um tom de humorismo.
Macunaíma portanto é um herói sem caráter: vingativo,egoísta,mentiroso.
Obcecado pelo prazer,pelo medo ,ou seja, não tem caráter nenhum.
B- Linguagem Sátira: portugues do jeito que o brasileiro fala no dia a dia
4) Apatia: falta de animo,preguiçoso
O povo brasileiro muitos tem essa expressa é o que ele critíca natureza apática.
5)"Há,em Macunaíma,portanto,além da imensa pesquisa,muita invenção..."
Michele Soares 3 Ano
Vou-me embora para Pasárgada
ResponderExcluirVou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
2-a)Macunaíma é o "herói sem nenhum caráter", por ser herói símbolo. Nasce no fundo da mata-virgem (índio), "preto" (negro) e torna-se branco na viagem para o Sul. Nele se concentram a sagacidade, a manha (derrota de Piaimã - o Venceslau Pietro Petra, mas também a tolice, a ingenuidade (a malandragem, a preguiça, a sensualidade (está sempre "brincando"). Torna-se imperador das amazonas por ter brincado com Ci, a mãe do mato, que antes de tornar-se a Beta do Centauro, ainda deu uma muiraquitã para o herói. Esse amuleto vai parar nas mãos do Gigante (Venceslau), que mora em São Paulo, o que obriga Macunaíma a uma prolongada viagem ao Sul. Por fim, sobe para o céu, quando as margens do Uraricoera tornam-se deserto.
Maanape é o irmão mais velho de Macunaíma. É feiticeiro e livra o herói de muitas embrulhadas em que ele se mete.
Jiguê é o outro irmão. Muito ingênuo, primeiro casa com Sofará, com quem Macunaíma gostava de brincar. Casa então com Iriqui, que tem o mesmo destino. Venceslau Pietro Pietra é o Gigante Piaimã, um peruano, rico colecionador de São Paulo, nas mãos de quem a muiraquitã vem parar. É o estrangeiro, o invasor, contra quem Macunaíma terá de demonstrar toda sua esperteza.
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Excluir1)
ResponderExcluirIrene no Céu
“Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor
Imagino Irene entrando no céu:
– Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
– Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.”
é possível interpretar o significado de Irene para o poeta. Irene representa a humildade, a simplicidade. essas características são postas em evidência pela cor de sua pele (no Brasil as pessoas negras são uma parcela significativa dos pobres) e pelo modo como se refere a São Pedro. o poema valoriza esses elementos, o que se expressa na resposta tocante do santo, que dispensa maiores formalidades, é como se o paraíso fosse o lugar dos simples e humildes! (libertinagem)
2)
a-
Macunaíma é uma das obras pilares da cultura brasileira.é a obra que melhor concretiza as propostas do movimento da antropofagia.o tom bem humorado e a inventividade narrativa e linguística fazem de Macunaíma uma das obras modernistas brasileiras mais afinadas com a literatura de vanguarda no mundo, na sua época.há em Macunaíma, portanto, além da imensa pesquisa , muita invenção.
b- é a renovação da linguagem literária.
fantástica e picaresca, ou, melhor dizendo, “malandra”.
satírica.
c- brincar=sexualidade.
ai que preguiça=apatia.
valorização da língua falada=discurso direto livre.
d-"No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. [...]
Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos não falando. Se o incitavam a falar, exclamava:-- Ai! que preguiça!. . . e não dizia mais nada.[...]
Quando era pra dormir trepava no macuru pequeninho sempre se esquecendo de mijar. Como a rede da mãe estava por debaixo do berço, o herói mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Então adormecia sonhando palavras-feias, imoralidades estrambólicas e dava patadas no ar.
Nas conversas das mulheres no pino do dia o assunto era sempre as peraltagens do herói. As mulheres se riam muito simpatizadas, falando que 'espinho que pinica, de pequeno já traz ponta'."
LARISSA GABRIELLE
1 - Manoel Bandeira: O Impossível Carinho
ResponderExcluirEscuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
— Eu soubesse repor —
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância!
O auto expressa na linguagem coloquial o lirismo amoroso que aparece marcado pela visão idealizada do amor, pelo desejo de carinho e ternura, simplesmente, remetendo à pureza infantil, ao tipo de declaração de amor que uma criança faria.
2.a - Macunaíma, herói de nossa gente, nasceu no “fundo do mato-virgem”, às margens do rio Uraricoera, descendente da tribo dos tapanhumas. A personagem passa os seis primeiros anos de sua vida sem falar uma palavra, exceção feita ao seu bordão “Ai, que
preguiça!...”. Após passar alguns anos em sua tribo, o herói perde sua mãe e, juntamente com seus irmãos, Maanape e Jiguê, decide partir em busca de novas aventuras.
Logo depois, Macunaíma se encontra com Ci, a Mãe do Mato, rainha da tribo das icamiabas. Após um combate, ele consegue, com a ajuda de Maanape e Jiguê,
dominar Ci, que se torna sua nova companheira. Dessa relação nasce um filho, que em seguida morre. Com a morte do filho, Ci também decide partir desse mundo para virar uma constelação; antes de ir ela dá a Macunaíma a sua pedra muiraquitã. A personagem,
abatida pela perda, também resolve deixar a tribo das icamiabas com seus irmãos.
Depois de sua partida, o monstro Capei cruza com o herói e o ataca; como conseqüência desse conflito, a muiraquitã se perde. Mais tarde, Macunaíma fica sabendo que a pedra está com o peruano Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, que havia voltado para
São Paulo. Decide então, na companhia de seus irmãos, partir para a cidade em busca da muiraquitã. E assim começa a saga.
A Antropofagia aparece na obra na parte que fala "Então a moça abocanhou o dedão do pé dele e engoliu".
2.b - A linguagem de Macunaíma é metafórica. Mário de Andrade satiriza a linguagem através de Macunáima, devido ao seu desajuste apresentando um propósito de colocar em ridículo a norma culta que não corresponde a realidade brasileira e sim à realidade Portuguesa.
4 - A falta de caráter; a preguiça, a falta de definição de um caráter nacional; a cultura submissa e dividida do Brasil, o descaso para com as nossas tradições, a importação de modelos socioculturais e econômicos, a discriminação lingüística.
5 - “Rudá, Rudá!...
Tu que secas as chuvas,
Faz com que os ventos do oceano
Desembeste por minha terra
Pra que as nuvens vão-se embora
E a minha marvada brilhe
Limpinha e firme no céu!...
Faz com que amansem
Todas as águas dos rios
Pra que eu me banhando neles
Possa brincar com a marvada
Refletida no espelho das águas!...”.
Luana Maia Paiva Araújo